=
Empresas em dificuldades financeiras normalmente adotam mecanismos para aliviar a pressão sobre o caixa. Essas ações buscam, em geral, alongar o perfil da dívida com a menor taxa de juros possível e ocorrem por meio da (re)negociação de contratos bancários e com fornecedores e também com o não pagamento de débitos tributários.
Em relação ao não pagamento de tributos, a União, os Estados e os Municípios adotaram posturas mais rígidas para efetuar a cobrança dos valores devidos pelos contribuintes. Entre as ações adotadas, duas merecem destaque: o protesto de dívidas e a criminalização da conduta relativa ao não recolhimento do ICMS declarado.
Em relação ao protesto de dívida, as consequências ocorrem com mais profundidade no campo econômico/financeiro, com a inscrição da empresa nos cadastros de devedores.
Mais grave, porém, é a criminalização da conduta relativa ao não recolhimento do ICMS declarado, que supostamente está tipificada no inciso II do art. 2º da Lei nº 8137/90 (apropriação indébita de tributo descontado ou cobrado de terceiro).
Sem adentrar no mérito da questão legal (se existe ou não crime no caso do ICMS declarado e não recolhido), o fato é que a pretensão punitiva por parte do Estado existe e pode culminar com uma condenação penal do devedor.
Por este motivo o contribuinte deve atuar com cautela na escolha dos mecanismos a serem utilizados em tempos de crise, pesando todas as consequências possíveis.
Geraldo Wetzel Neto
OAB/SC 21.112
Joinville
+55 47 3451-5700
+55 47 98498-0901
São Paulo
+55 11 2124-3718
Certificado
Amigos do Bolshoi
Dr. Rodrigo Meyer
Bornholdt
Cônsul Honorário
da Alemanha
Rua Orestes Guimarães,
876 – 6º andar
América – Joinville/SC
Av. Presidente Juscelino
Kubitschek, 1455, 4º andar
Vila Olímpia – São Paulo/SP
© Copyright 2021 Todos os direitos reservados
Política de Privacidade